Edições anteriores

  • v. 19 n. 29 (2023)

    Seja bem-vindo à edição 29 da Farol. Este número apresenta um dossiê temático curado por André Arçari e Bruno Zorzal. Sob o título “Cólera das imagens: controle, resistência, guerra”, encontramos nove trabalhos que passeiam entre artigos e ensaios textuais e visuais. Com visões aguçadas e diversas, tais trabalhos nos proporcionam uma leitura aprofundada sobre as interconexões entre as obras, tendências emergentes e os desafios enfrentados para pensar a produção e a presença de imagens na fotografia, vídeo e cinema. A partir da produção do cineasta Harun Farocki, adentramos os debates sobre os dispositivos que dirigem as imagens de nosso mundo em constante conflito.

    Em diálogo com o dossiê temático, essa edição tem como ensaio de abertura “Will There be Condominiums in Data Space?”, de Bill Viola, traduzido por André Arçari para nosso encerramento. Viola reflete sobre as relações entre o desenvolvimento da memória humana em seus aspectos sociais, psíquicos, religiosos e ritualísticos e os modos de armazenamento de dados em dispositivos surgidos a partir da revolução midiática do vídeo. Sua reflexão sobre memória e imagem, além da mescla de referências de diversas épocas, proporciona uma visão única do seu processo criativo.

  • Brenda Oelbaum, The Venus of Fonda, 2010. Escultura com páginas de publicaçõ es de dieta e exercícios da atriz Jane Fonda. Fotografia: Amanda Nichol Rogers.

    v. 19 n. 28 (2023)

    O número 28 da já consolidada Revista Farol tem como seu eixo principal conceitos que moldam o dossiê temático “Feminismo e decolonialidade”. Os artigos aqui incluídos atestam a influência significativa que essas correntes teóricas e políticas têm exercido na arte contemporânea. Tal significa, como é razoável pensar hoje, a reordenação, ou aggiornamento cultural – a par da profunda transformação da dialética da relação arte/crítica que propicia, sob a forma de uma constelação móvel de enunciados, ao pesquisador teorizar o sentido e o posicionamento de práticas frente a um conjunto de disciplinas – a estética, a filosofia, a história, a antropologia, a psicanálise, a tecnologia, a invenção e, essencialmente, a arte – bem como a um contexto discursivo e visual que o envolve cultural e socialmente.

  • Capa da edição 27 com fotografia da obra 192 agulhas: narrativas transversais, de Luan Daniel Coelho Soares, 2022, que mostra dezenas de agulhas de tatuagem fincadas em glicerina derretida em um buraco circular em um molde.

    v. 18 n. 27 (2022)

    É com satisfação que divulgamos a Revista Farol número 27, com o dossiê temático abarcando artigos que versam sobre arte contemporânea e a diversidade de expressões que direcionam o enfoque e discussão sobre “processos, cadernos, esboços poéticos”. Percebe-se o aspecto interdisciplinar dos artigos apresentados, possibilitando muitas leituras possíveis como históricas, materiais, artísticas, entre outras. [...]

  • Capa da edição. Fotografia de trabalho do OPAVIVARÁ com pessoa segurando tecido azul com a frase Você tem sede de quê? No meio de uma praça.

    v. 18 n. 26 (2022)

    A Revista FAROL estabeleceu-se como um importante instrumento para a disseminação do conhecimento em torno da arte e da cultura, numa perspectiva que se crê complementar à disseminação da produção teórica sobre arte moderna e contemporânea e pesquisas relacionadas a esses campos. Este número atual surge do contexto de conhecimentos gerados em torno do Seminário Ibero – americano sobre o Processo de Criação em Artes, Poéticas da Criação, ES – 2022. O projeto da FAROL, e com ele, o do Seminário Poéticas da Criação (criado em 2014) é um projeto que reivindica, de modo consistente, discursos novos, colocando em contato novos intervenientes, favorecendo afinidades. Colocar a questão da pertinência do “Saber viver juntos: um dilema da contemporaneidade”, tema referencial do Poéticas da Criação/2022, nos fez retornar à necessidade de bordar esse sujeito que nos parece tão vivo sobretudo para aqueles que se envolvem em suas poéticas interagindo em colaborar com novos modelos de comportamento social, demarcando fazeres e saberes que constituem territórios simbólicos ou físicos, percepção, mais consciência social e cultural. Acreditamos que os artistas intuem o futuro e na diversidade de suas manifestações e de suportes, de algum modo, provocam, fazem incorporar a implicação social, a interação e a criação e formação de novos públicos como um dos componentes estruturantes da sua obra.

  • v. 17 n. 25 (2021)

    A Revista Farol, neste número, abre seu território para compor um dossiê com artigos que versam sobre arte contemporânea e a diversidade das expressões artístico-culturais que tenham, essencialmente, como enfoque e discussão as relações da produção estética dos povos originais do Brasil. Seguimos a meta estratégica de ampliar o debate em torno das questões étnico-raciais na arte contemporânea brasileira. Esse número é dedicado à memória de Jaider Esbell.

    O dossiê temático, que fala do lado de dentro de algumas práticas artísticas dos povos originais do Brasil, foi organizado por Sheilla Souza (UEM), Tadeu Santos Kaigang (UEM), Kennedy Piau (UEL) e Kassia Borges (UFU), em parceria com os Coletivos Kókir e Mahku.

  • Imagem de capa. Trabalho de Charlene Bicalho. Onde você ancora seus silêncios #2. Fotografia de Luara Monteiro.

    v. 17 n. 24 (2021)

    A Farol apresenta, em sua edição de número 24, cinco artigos inéditos e a Seção Temática "Arte Contemporânea e expressões artístico-culturais nas relações étnico-raciais", organizada por Aissa Afonso Guimarães e Renata Gomes Cardoso. Nosso ensaio de abertura é de Janna Schoenberger, com tradução de Angela Grando e Léa Araújo.

  • v. 16 n. 23 (2020)

    Não seria exagero afirmar que a consciência temporal desse novo século se iniciou apenas no ano de 2020. Fatos históricos capazes de evidenciar as condições humanas em escala global não são corriqueiros. A conjuntura decorrente desses fatos faz emergir problemas e discussões que devem ser enfrentados sem a possibilidade de sua negação. No nosso caso, quotidiano, arte e educação se mostram como eixos cruzados em pontos-chave que podem não apenas sustentar como impulsionar a melhor compreensão, aceitação e relação entre os agentes da arte: público, artistas, pesquisadores, instituições, etc. Nesse sentido, a Farol 23 traz, em sua seção temática, organizada por Stela Sanmartin e Regina Johas, entrevistas com os artistas Graziela Kunsch, Jorge Menna Barreto e Fábio Tremonte, artigos de Sarah Ferreira, Ruy Cezar Campos Figueiredo, Rittieli Quaiatto, Elisa de Noronha Nascimento e Louise Palma e Lindomberto Ferreira Alves e o ensaio que abre esta edição, e que foi traduzido por Regina Johas, é de autoria de Dorothee Richter, professor de Curadoria Contemporânea na Universidade de Artes de Zurique. Com a ratificação do compromisso de apresentar e alimentar os debates na área de artes, convidamos a todos a compartilharem das pesquisas apresentadas nestas páginas.

  • v. 16 n. 22 (2020)

    O domínio da natureza no sentido de transformar objetos naturais em ferramentas por meio de algum procedimento técnico, vai ser determinante para que a humanidade se diferencie dos demais animais no planeta. O homem apodera-se da natureza e a transforma, criando ferramentas a partir dos objetos naturais; entretanto, ele amplia seu universo de domínio quando compreende que não precisa se limitar apenas à adaptações para superar necessidades cotidianas, mas que ele poderia produzir instrumentos prevendo possibilidades de uso futuro (Fischer, 1981). Outrossim, podemos pensar que arte e técnica são tão antigas quanto a história da humanidade, o que nos leva de volta a Benjamim e a interação entre o mundo técnico e o mundo simbólico, em especial em tempos de materialidades eletroeletrônicas. [...]

  • v. 15 n. 21 (2019)

    Colocar em questão a razoabilidade da imagem nos faz retornar a uma passagem secular, na qual Michelangelo - ao contestar Lorenzo de Médici sobre a beleza inadequada de seu retrato - argumentou que, em mil anos, ninguém saberia como ele realmente era. Neste certame, prevaleceria a beleza da imagem esculpida pelo mestre renascentista, a qual se tornaria uma imagem-biografia do governante de Florença, uma veracidade construída a cerca do real.

  • v. 14 n. 19B (2018)

    Arte em Tempos de Crise é o tema desta edição da Revista Farol que abarca estudos que têm por base os fenômenos estéticos interacionais e culturais que envolvem a criação artística e a ação criadora numa preocupação que visa congregar pesquisas realizadas nas universidades e institutos de pesquisa no Brasil e no exterior, em especial nos países de língua espanhola ou portuguesa. A crise que esses países de língua espanhola e portuguesa tem enfrentado nos últimos anos tem seu reflexo, inevitável, no campo das pesquisas nas universidades, em particular no fomento aos investigadores do campo das artes.

  • v. 14 n. 19A (2018)

    Quais rastros podemos seguir para compreendermos os modos através dos quais uma imagem pode ser uma continuidade do mundo transposto em imagem enquanto também é outra coisa, também imaginável, nesse mundo? Uma pergunta como essa, divisível em partículas de complexidade, talvez seja um bom apontamento para o ensaio de abertura do presente número da Farol. [...]

  • v. 12 n. 15 (2016)

    Convidamos os leitores a acompanharem esse expressivo conjunto de pensamentos sobre arte contemporânea, literatura, teoria, crítica, pesquisa e produção poética e sublinhamos o caminho de diálogos entre variadas instituições, dentro e fora das fronteiras nacionais, defendido nesta e nas demais edições da Revista Farol.

  • v. 11 n. 14 (2015)

    A Revista Farol chega ao seu décimo quarto número com um conjunto de dez propostas que constroem um arco de possibilidades em torno das confusas e instigantes relações entre sujeitos e trabalhos de arte. Nesta edição, reafirmamos nosso profundo interesse nos processos poéticos e nos diálogos de naturezas multifacetadas que brotam das realizações contemporâneas. 

  • v. 11 n. 13 (2015)

    A Revista Farol, publicação semestral vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo, chega ao seu décimo terceiro número com um conjunto de textos que demonstra seu compromisso com as diversas frentes de investigação em teoria, Crítica e História da Arte. Os onze discursos que compõem esta edição apresentam, para além de temática e enfoques variados, a riqueza de diálogos entre disciplinas e campos, que é imprescindível para o
    avanço das pesquisas em Arte.

     

    A Revista Farol aceita submissões em fluxo contínuo. Todas as submissões condizentes com as diretrizes para autores são analisadas por pareceristas ad hoc da revista. O cadastro de avaliadores é restrito a convites direcionados pelos editores.

  • v. 10 n. 12 (2014)

    A Revista Farol é uma publicação semestral vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo. Como periódico da área de Artes, propõe-se como um espaço complementar de disseminação da produção teórica sobre arte moderna e contemporânea. Neste seu décimo segundo número, ela se dedica a reflexões sobre as mediações e enfrentamentos do processo de criação nas artes. Através das ideias de mediação e enfrentamento, este número apresenta aproximações, dúvidas, atritos e ruídos observados em variadas pesquisas e realizações da arte e de suas teorizações mais recentes. A velocidade com que surgem aparatos mediadores en-tre o sujeito e a realidade parece não desacelerar. Ao observar situações em que tanto o humano quanto seus ambientes culturais se estendem e se ampliam, o debate sobre o que há entre o criador e o mundo em que surge a criação torna-se premente.

  • v. 9 n. 9 (2013)

    A revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito San­to (PPGA/UFES) chega ao seu nono número com foco certeiro na tentativa de contribuir para o debate sobre as relações da arte em sua media­ção com os espaços urbanos contemporâneos.

    Abarcar a complexidade e a variedade das for­mas de ação da arte ligadas a lugares, comuni­dades, tradições e mesclas culturais é por certo um empreendimento hercúleo. A Farol 9 dispen­sa as intenções de cerceamento de um campo tão vasto. As vertentes das relações entre arte e cidade, ou entre a arte e o espaço urbano, de­senvolvem-se atreladas às transformações da paisagem, dos territórios, lugares, fluxos de in­formação e entrelaçamentos políticos.

  • n. 8 (2008)

    O objeto estético — aquele que se coloca aos sen­tidos, bem como o objeto artístico (uma convenção da cultura) — sempre exerceu um fascínio e curiosidade quanto a sua gênese e ao seu funcionamento, assim como, tudo o que gira em torno da criação de uma obra ou da vida de artistas. Como resultado disso, se tem um grande número de biografias envolvendo tanto a obra em sua feitura, quanto as particulari­dades da vida privada dos artistas. Algumas dessas edições biográficas trazem diários, cartas a amigos e irmãos; outras, os estudos que levaram a producao de determinados objetos artísticos auxiliando na verificação, por parte do leitor, de facetas da feitura da obra, elementos de sua composição, de cor, forma, etc. Ou, ainda outros que, colocando esses esbocos quase como obra encerada em si mesma, os conso­lida como auxiliares na manutenção do mito da inspiração na arte, da ideia primeira da genialidade do artista, a qual tern sido mantida pela mídia e pelo mercado de arte — que, por muito tempo, desconsi­deraram o valor genético do processo de criação.

    Mas, devemos superar o olhar bucólico ou voyerista sobre esses documentos processuais. A investigação cientifica desses rastros da criação leva a verificação de que o processo criativo envolve faze­res e saberes que passam despercebidos ao grande publico, que tem contato somente com a obra final exposta ou impressa. Essa tem sido a meta dos pes­quisadores do processo de criação desde a década de 1960, quando Louis Hay e Almuth Gresillon começaram a estudar os rascunhos de escritores franceses e criaram a Crítica Genética, atualmente conhecida também como critica de processo. 0 foco desses es­tudos no Brasil concentra-se em São Paulo, em torno da PUC e da USP; porem, a partir de 2000, começaram a aparecer novos grupos de pesquisadores interessados nesse objeto investigativo.

  • n. 7 (2006)

    Este sétimo número da Revista Farol foi viabilizado na pareceria do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo com a CAPES, por meio do Programa de Qualificação Institucional — PQI. Sua temática para reflexão é O Duplo e seus Sentidos.

    Partimos do principio de que quando um objeto estático se põe aos sentidos do observador, em espaços públicos ou privados, sabe-se que esse objeto pertence a urn conjunto de significações e tradições que o definem como tal, tornando possível sua apreensão e compreensão como fenômeno de uma totalidade excludente: um sistema semi­otic° mais ou menos fechado, definido por um conjunto de leis e convenções que permitem tal percepção. Tomamos algumas palavras de Pierce, que provoca para que " [...] consideremos agora o que poderia surgir como existindo no instante presente se estivesse completamente separado do passado e do futuro. Só podemos adivinhar, pois nada é mais oculto do que o presente absoluto" - para propor que o fenômeno é percebido na duplicidade de sua existência constituída tanto no tempo, quanto no espaço, e da qual podemos apreender apenas possibilidades.

  • n. 6 (2005)

    Este número da revista Farol reúne um expressivo conjunto de textos que, sob diferentes ângulos de percep­ção, versam sobre problemáticas correlatas entre artes e comunicação. Essa temática especial mobiliza desafios postos no projeto desenvolvido pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Comunicação e Artes (GPeCA) de Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (CAR/UFES), que, desde 2002, recebe o incentivo da Co­ordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Su­perior (Capes), por meio do Programa de Qualificação Institucional (PQI).