Revista do Colóquio
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<p>A Revista do Colóquio de Arte e Pesquisa do PPGA-UFES, ou Revista do Colóquio, surge como um espaço para publicação de artigos, relatos de experiência e ensaios visuais realizados no campo das Artes e áreas afins. Aberto para o recebimento de propostas em português, espanhol, francês e inglês, a Coloquio defende o fortalecimento de uma comunidade acadêmica através do entrecruzamento de ideias e da manutenção de uma visada crítica sobre a produção de Arte.</p>Proex-UFESpt-BRRevista do Colóquio2358-3169<span>Os autores de trabalhos submetidos à Revista do Colóquio autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua orignalidade, autoria e ineditismo.</span>Asfixia
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<p>No ensaio a questão da asfixia não é apenas a mecânica, a causada pela falta de O2. O ensaio trata da questão da asfixia que a sociedade contemporânea nos submete. As asfixias sociais do nosso dia a dia. </p>Walter Karwatzki
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2023-12-292023-12-2922216226Sobre "Wolfgang Tillmans – four books"
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/42557
<p>Esta resenha escrita apresenta a publicação 'four books' de autoria do artista teuto Wolfgang Tillmans, cujo trabalho fotográfico pode ser lido como um reflexo da cultura e a vida da geração X. A produção deste artista floresce durante um período de livre circulação entre os estados membros da UE, onde sua carreira desponta na década de 1990, face a abertura política alemã após a queda do muro, a globalização mundial e a importância dos processos de subjetivação do sujeito. É nesse período que Tillmans colaborou tanto com fotografias de moda quanto da cena continental de <em>techno</em> e <em>acid house</em> para <em>i-D</em> e <em>Purple</em>, e fora testemunha dos impactos da AIDS na comunidade <em>queer. </em><em>Four Books</em> destaca-se por trazer em um grande volume o modo fragmentário que compõe sua pesquisa, uma espécie de quebra-cabeças onde a constituição de sentido das imagens se dá no processo de subjetivação dos objetos, eventos e sujeitos, a partir e através da materialidade transitória presente em seu mundo circundante. Ainda, trata-se de seu quinto livro publicado pela Taschen, em comemoração aos 40 anos da editora, onde estão reunidos em ordem cronológica: <em>Wolfgang Tilmans,</em> 1995<em> / Burg</em>, 1998<em> / Truth Study Center</em>, 2005<em> / Neue Welt,</em> 2012.</p>André Arçari
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2023-12-292023-12-2922194203Aquilo que chamamos de paisagem
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/42751
<p>A partir de um poema do coreano Kim Sa-kat, explora-se a extensão da ideia de paisagem, desenvolvida em torno dos conceitos de lugar, entrelaçamento e “misterioso”.</p> <p>Artigo orginalmente publicado como MADERUELO, Javier. Aquello que llamamos paisaje. Visions, Universitat Politècnica de Catalunya – UPC, Barcelona, Espanha, desembre 2003, núm. 2, p. 20-25. Disponível em: <https://upcommons.upc.edu/handle/2099/10506>. Acesso em: 23 de nov. de 2023. Salvo indicação em contrário, o conteúdo desta obra está licenciado sob uma licença Creative Commons: Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Spain</p> <p> </p>Rosely KummJavier Maderuelo
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2023-12-292023-12-2922205214Benjamin Mancha/Tom Bielorrusso
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/42872
<p>Uma reflexão sobre as cores, os sons e suas distorções no universo de criação pessoal e artística do autor, que vem se desdobrando desde 2012, propositalmente ou não. O trajeto é desencadeado pela escuta do álbum “Ratos”, criado em 2022, mas passa por referências presentes tanto no álbum quanto em outras obras produzidas na última década, como discos musicais, quadrinhos e produções audiovisuais. Também foi realizado um esforço para contextualização da força de produção com temáticas em saúde mental, mais especificamente as associadas ao Transtorno Afetivo Bipolar.</p>Marcelo Barros de Carvalho Júnior
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2023-12-292023-12-2922116130Os EmPanados
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/43041
<p>O tecido figura como um dos materiais com maior presença em nosso cotidiano, afinal sem ele estaríamos com o nosso corpo descoberto e ao dormir utilizamos tecidos para nos cobrir do frio. Relegado ao status de material para produção de "arte menor", os tecidos foram esquecidos, sendo pouquíssimas vezes utilizados como material para a produção no campo das poéticas visuais. Material muito versátil, o tecido nos possibilita criar formas muito amplas, na arte contemporânea as possibilidades deste material passaram a ser largamente exploradas. Neste trabalho, a partir de referenciais como Clau Paranhos com suas "Bonecas feias" e Celi Ortiz com sua produção de gatos em esponja, busco explorar as possibilidades do tecido reciclado para a criação de personagens, que dialogam com o universo da infância e doa brinquedos, a partir da série EmPanados.</p>Fábio Ortiz GoulartJosé Endrew Vieira Maio
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2023-12-292023-12-2922131143A experiência perceptiva do espaço escolar pela prática artística
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/42749
<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify;"><span style="color: black;">A paisagem, para o geógrafo brasileiro Milton Santos, é tudo aquilo que a vista alcança, não apenas as formas, mas também as cores, odores e sons proporcionados pela experiência de habitar um lugar. Sendo ela “tudo que a vista alcança”, sua construção depende diretamente da percepção do observador, sendo possível eleger como elementos constituintes desta paisagem produções artísticas de diversas categorias. O presente relato de experiência faz parte de um estudo sobre a paisagem do cotidiano escolar e como as múltiplas propostas artísticas podem mudá-la e ressignificá-la. Ao levar este estudo para o ambiente educacional, pretende-se investigar quais as percepções da criança em relação à paisagem cotidiana, desenvolvendo senso crítico, e evidenciando sua atuação como protagonista neste meio.</span></p>Rosely Kumm
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2023-12-292023-12-2922144156Do vívido ao apagamento
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/42924
<p>O presente texto trata-se de um relato de experiência do trabalho desenvolvido, desde 2022, no Núcleo de Conservação e Restauração da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem por hora, o objetivo de apresentar resultados preliminares das pesquisas e análises executadas quando a intervenções em fotografias coloridas de grande formato, discorrendo aqui sobre o caso de estudo dos remanescentes da série “Índios do Brasil”, exposta parcialmente na Universidade supracitada em 1995. De autoria do fotógrafo/ artista Vitor Nogueira, a reflexão quanto ao produzido e seu atual estado de conservação permitem uma avaliação técnica e poética em relação ao uso da cor.</p>Aline Cristina Gomes RamosGiulia dos Santos Araújo
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2023-12-292023-12-2922157169As várias vezes que me pintei por aí
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/43100
<p>Este trabalho tem como objetivo apresentar e analisar autorretratos realizados entre 2016 e 2021, com o intuito de tecer uma reflexão sobre processo criativo e de memória. Na primeira parte, o debate aborda o autorretrato e o contexto histórico, com atenção especial ao final do século XIX e início do XX. Em um segundo momento, a discussão se centra no que define o autorretrato, o que envolve seu processo criativo e de como a memória influencia em sua produção. Para a finalização, a partir dos autorretratos, foi feita uma análise, pensando principalmente sobre o processo artístico e criativo envolvido em cada um deles.</p>Maria Betânia e Silva Beatriz Costa da Silva Silvestre
Copyright (c) 2023 Maria Betânia e Silva , Beatriz Costa da Silva Silvestre
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2023-12-292023-12-2922170192Território Terra
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/43040
<p>Este artigo apresenta um relato reflexivo sobre quatro séries de trabalhos, “Diário de um Desaparecimento”, “Chispa”, “Oro Sucio” e “Otros Territorios”, realizadas entre 2017 e 2019. As séries atuam como um grupo de processos de criação e colaboração desenvolvidos em residências artísticas e exposições nos contextos territoriais do caribe colombiano, nordeste brasileiro e sul de Cuba. Trata-se de um conjunto de trabalhos artísticos que traz, como elemento principal, o confronto entre percepções sobre o território e a terra, mediados pelo corpo e pela paisagem, através de uma perspectiva igualmente dialógica entre cultura e natureza na contemporaneidade.</p>Dália Rosenthal
Copyright (c) 2023 Dália Rosenthal
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2023-12-292023-12-29221130Figurinos em Persona
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<p>No presente artigo é feita a exposição e análise dos figurinos através dos atos<br>do filme “Persona” (1966), de Ingmar Bergman, para uma tentativa de compreensão de<br>como funcionam em concordância com a narrativa. Considerando sua importância na<br>caracterização das personagens e a história, em que as identidades delas, aos poucos, se<br>fundem, percebe-se que os figurinos também mudam conforme a evolução dessa<br>narrativa e atuam engrandecendo-a.</p>Alana Victoria Rodor
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2023-12-292023-12-29223146Mediação museológica e os desafios da inclusão
https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/43101
<p>A presente pesquisa visa analisar a efetivação de ações educativas em espaços museológicos que sugerem a promoção de uma interação e um diálogo entre o público visitante e as obras de arte. Tendo como ponto de partida a relação triangular entre público-mediador-obra de arte, entendeu-se a importância dessa interação e dos meios pelos quais ela se legitima. A partir de uma análise específica do acervo do Museu de Arte Sacra Escritor Maximiano Campos, localizado no município de Goiana – PE, da vivência com mediação nesse espaço, e levando em consideração o público que ele atinge, propõe-se uma atividade educativa e inclusiva para públicos específicos. Considerando, sobretudo, uma ação que possa abranger sujeitos dos mais variados âmbitos sociais, no que se refere ao cunho socioeconômico, tanto quanto a diversidade etária.</p>Eva Caroline de Sena Castro
Copyright (c) 2023 Eva Caroline de Sena Castro
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2023-12-292023-12-29224760Videogravuras
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<p>Este artigo contempla reflexões e práticas sobre os conceitos do vídeo como um processo híbrido, de interligação midiática que passa a ser valorizado em seu caráter de interface, como um sistema de conexões entre as práticas artísticas. É apresentado o encontro entre a gravura e o vídeo, com o objetivo de investigar as transformações ocorridas no processo de hibridização entre diferentes elementos das gravuras <em>Los Caprichos,</em> de Goya, nas videoartes do autor. Por meio de um processo criativo, são apresentados os experimentos de três obras autorais chamadas Sonho 1, Sonho 2 e Sonho 3, que buscam analisar esses conceitos, suas aberturas, diálogos e hibridez.</p>Mateus Dutra Brandão MoreiraDaniela Fávaro Garrossini
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2023-12-292023-12-29226178A Colorimetria em “Heathers”
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<p><em>"Heathers"</em> (1988), dirigido por Michael Lehmann, é um filme de humor negro e drama adolescente que navega pelas complexidades da dinâmica do ensino médio. Este artigo explora o uso das cores na cinematografia do filme, com foco na narrativa visual. A análise investiga o simbolismo das cores associadas a cada personagem, a transformação dos personagens por meio de mudanças de figurino e cenografia. O uso de cores no filme serve como uma poderosa ferramenta visual de narrativa, melhorando a compreensão do público sobre os personagens e os temas em evolução dentro da narrativa.</p>Isaura Gurian Donadio
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2023-12-292023-12-29227996O caráter mutável da obra de arte
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<p>Neste artigo pretendemos explorar ideias concernentes ao historicismo, um conceito importante para a compreensão dos fatos históricos a partir da filosofia da história. O historicismo se constitui de um conjunto de doutrinas que não se limita a uma definição pronta e acabada. Há muitas maneiras de compreender essas doutrinas. Para a compreensão dessa perspectiva histórica, adotamos o método da interpretação artística, partindo da análise de <em>Mona Lisa</em> (1503), de Leonardo da Vinci e releituras produzidas por artistas modernos e contemporâneos inspiradas na obra citada. Objetivamos com este artigo investigar o caráter mutável da obra de arte sob a perspectiva do historicismo. Como a obra de arte é um circuito aberto, ela está sujeita a ressignificações a cada momento histórico. Nesse sentido, o historicismo doutrina filosófica, pode contribuir para compreensão dos sentidos da obra de arte no decorrer do tempo.</p>Roney Jesus Ribeiro
Copyright (c) 2023 Roney Jesus Ribeiro
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2023-12-292023-12-292297114Elemento cor
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<p>Em seu 22º número, a Revista do Colóquio apresenta trabalhos que expõem processos, análises críticas e narrativas históricas em diversos contextos ligados à percepção, à representação e a presença da cor em trabalhos de arte, com seus mais diversos aspectos poéticos, filosóficos, antropológicos, sociopolíticos e culturais. Além dos textos incluídos na temática que dá título à essa edição, apresentamos artigos, relatos de experiência, ensaios visuais, resenhas e traduções de temática livre.</p>Rodrigo Hipólito
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2023-12-292023-12-292259