Entre vidraça e paisagem: o lugar da arte e do mundo depois da fotografia.

Autores

  • Ricardo Maurício Gonzaga PPGA-UFES

Resumo

A partir da percepção da duplicação do real em imagem, produzida pelo advento das imagens técnicas, o texto procura problematizar o ‘lugar’ da arte como questão central enfrentada inicialmente pelos artistas da land art norte-americana em sua divisão - ou multiplicação - da realidade do trabalho em sua instalação efetiva e seu registro fotográfico. Com a elaboração do par conceitual (dialético) site specific/nonsite e sua percepção acentuada da realidade em aproximação à imagem fotográfica, Robert Smithson aparece como figura central do enfrentamento simultaneamente poético e teórico do problema. Por fim, a análise se detém sobre momentos de emergência do paradigma fotográfico na obra de artistas direta ou indiretamente ligados a land art, e sua oposição dialética à vertente que dava sequência à afirmação da materialidade bruta do trabalho transposta radicalmente para o interior da galeria.

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Biografia do Autor

Ricardo Maurício Gonzaga, PPGA-UFES

Possui graduação em Gravura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001) e doutorado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005). Atualmente é professor associado do Departamento de Artes Visuais, professor permanente e coordenador adjunto do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Plásticas, atuando principalmente nos seguintes temas: imagem, corpo, tempo, performance, arte pública e processos da criação.

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Publicado

19-12-2013

Como Citar

Gonzaga, R. M. (2013). Entre vidraça e paisagem: o lugar da arte e do mundo depois da fotografia. Revista Do Colóquio, 3(5), 13–31. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/7681