Pinhole: maneiras de ver, de pensar e de narrar

Autores

  • Cássia Oliveira Universidade Federal de Goiás

Resumo

O presente artigo observa as potencialidades da fotografia pinhole a partir das referências conceituais de punctum de Roland Barthes e imagem aberta de Georges Didi-Huberman numa perspectiva da cultura visual. A partir de uma potencial relação exegética com a imagem fotográfica a pinhole se destaca como um foto-ensaio formativo, mediador de processos de aprendizagem e construtor de modos de expressar maneiras de ver e de pensar

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Biografia do Autor

Cássia Oliveira, Universidade Federal de Goiás

Sou professora de arte e contadora de histórias. Graduei em Biblioteconomia no ano de 2008 na Faculdade de Informação e Comunicação da UFG. Conclui em 2010 a especialização em Cinema e Educação pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás. Trabalho com atividades de leitura e artes, cujos conteúdos me esforço para mediar por meio do ato de contar e ouvir histórias. Sou mestranda do Programa de Arte e Cultura Visual da UFG

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Publicado

01-07-2018

Como Citar

Oliveira, C. (2018). Pinhole: maneiras de ver, de pensar e de narrar. Revista Do Colóquio, 8(14), 78–89. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/19971