Nos bastidores do espetáculo: Bourdieu e os limites da arte

Autores

  • Thiago de Araujo Pinho Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.24305/cadecs.v5i2.2017.19438

Resumo

A produção artística, ou melhor, aquilo que se entende por arte, se desenvolveu ao longo dos séculos e dos acasos históricos, fazendo com que esse acréscimo de experiências condenasse sua autonomia a passar por uma surpreendente transformação, uma mudança na sua própria estrutura de funcionamento. Esse artigo busca entender os contornos desse campo artístico, seus limites e estratégias, utilizando das contribuições do sociólogo francês Pierre Bourdieu, ao selecionar algumas de suas principais obras, como as “Regras da Arte” e o “Poder simbólico”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BAUMAN, Zygmunt. 2005. Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro: Zahar.
BOURDIEU, Pierre. 1996. As regras da arte e a gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras.
BOURDIEU, Pierre. 2007. Meditações pascalianas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
BOURDIEU, Pierre. 1990. Coisas Ditas. São Paulo: Brasiliense.
BOURDIEU, Pierre. 1979. Desencantamento do mundo: Estruturas econômicas e estruturas temporais. São Paulo: Perspectiva.
BOURDIEU, Pierre. 1989. O poder simbólico. Lisboa: Editora Bertrand.
BOURDIEU, Pierre. 1994. Razões Práticas. São Paulo: Editora Papirus.
DELEUZE, Gilles. 1992. GUATARI. O que é filosofia? São Paulo: Editora 34.
CASSIRER, Ernst. 1994. A filosofia do iluminismo. São Paulo: Unicamp.
EAGLETON, Terry. 1990. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar.
FOUCAULT, Michael. 2001. O que é o autor. In:FOUCAULT, Michael. Ditos e Escritos: Estética – literatura e pintura, música e cinema (vol. III). Rio de Janeiro: Forense Universitária. pp. 264-298
HABERMAS, Jürgen. 1985. O discurso filosófico da modernidade. Editora Martins Fontes.
KANT, Immanuel. 1784. O que é o iluminismo? São Paulo: Editora Lusofia.
KANT, Immanuel. 2002. Crítica da Faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
LATOUR, Bruno. 2012. Reagregando o social: Uma introdução à teoria do ator-rede. Salvador: Edufba.
MERLEAU-PONTY, Maurice. 1964. Cézanne’s Doubt. In: MERLEAU-PONTY, Maurice. Sense and Non-Sense. EUA: Northwestern University Press.
MERLEAU-PONTY, Maurice. 1999. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes.
NIETZSCHE, Friedrich W. 2006. Crepúsculo dos ídolos: ou como se filosofa com o martelo. São Paulo: Companhia das Letras.
NIETZSCHE, Friedrich. 1874. Para uma genealogia da moral. Rio de Janeiro: Editora Sabotagem.
SCHUTZ, Alfred. 1979. Fenomenologia e Relações Sociais. Rio de Janeiro: Zahar.
WILDE, Oscar. 2000. O retrato de Dorian Gray. Editora Abril Controljornal.

Downloads

Publicado

03-04-2018